sábado, 16 de outubro de 2010

A ORIGEM DO DIA DAS MÃES




A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
AORIGEM DO DIA DOS PAIS.

A origem do dia dos pais teve o intuito de incentivar o respeito pelos pais e fortalecimento dos laços familiares. O Dia dos Pais tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
Nos Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dood, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dood, criou o Dia dos Pais em 1909. Ela teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais ao ouvir um sermão dedicado às mães. Além de admirar o pai, o objetivo de Sonora era homenageá-lo devido o grande esforço que John tivera para criar os filhos sozinhos, após o falecimento da esposa em 1898 quando dava a luz ao sexto filho. John criou o recém-nascido e seus outros cinco filhos sem ajuda de ninguém.
Em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington, nos Estados Unidos. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de Junho de 1910. A data tornou-se uma festa nacional, foi oficializada pelo presidente americano Richard Nixon em 1972.
Nos Estados Unidos, o dia dos pais é comemorado no terceiro domingo de Junho. Outros países como: África do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Eslováquia, Filipinas, França, Hong Kong, Holanda, Índia, Irlanda, Japão, Malta, Macau, Malásia, México, Peru, Reino Unido, Turquia, Venezuela; também comemoram na mesma data.
O dia dos pais no Brasil, onde a comemoração é no segundo domingo de Agosto, tem como autor da data o publicitário Sylvio Bherinh, em meados da década de 50, festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953.
Como alguns países comemoram o Dia dos Pais
Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.
Na Itália e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no dia 19 de março. Essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.
Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.
Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.
Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.
Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.
Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.
Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.
Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.
Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.
Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.
África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.
Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).
O Brasil, uma nação conhecida pelo acolhimento, pelo carisma e carinho, o Dia dos Pais é um dia em que as famílias se reunem, relembram velhas tradições, e homenageiam com muita alegria seus papais.
Não importa a maneira que se homenageia o pai, o importante é manter valores como respeito, honra e amor a eles.
Os pais nunca deixam de ser heróis, amigos, exemplos de vida. Uma família com uma figura paterna atuante, sábia e temente a Deus, gera filhos saudáveis, com princípios definidos e valores que irão passar adiante.

A todos os pais, parabéns!


O BAÚ E SUA EVOLUÇÃO

Houve tempo que os guarda-roupas eram móveis raros em nosso Brasil. Coisa de gente afortunada, e olhe lá, destinavam-se só e unicamente para guardar as roupas passadas a ferro de engomar nos dias festivos ou domingos, quando se tirava as roupas do baú e se deixava no cabide daquele móvel, símbolo do luxo de algumas residências senhoriais.
Em nossas antigas casas, de raros móveis, eram os baús que mobiliavam as alcovas. Cada um com o seu baú. Uns de madeira recoberta com couro, artesanalmente enfeitados, outros de madeira de cedro ou outra madeira de lei, simples caixões , onde os segredos de cada pessoa eram sigilosamente guardados, verdadeiros sacrários da individualidade.
Somente no baú, nas velhas famílias, havia a individualidade, o mais tudo era coletivo. Quartos e alcovas divididos pelos vários filhos e filhas, que dormiam no caso do Nordeste brasileiro em redes – estas também individuais. Resquícios de um Brasil mais simples, onde para casar não eram necessárias tantas alfaias e riquifiques, bastavam um ou dois potes, uma mesa, uns tamboretes e as redes de dormir, algum pano para envolver-se, algumas panelas, poucos pratos... o fogão de lenha fazia parte da casa.
Daí veio o tempo da industrialização e tudo se complicou. Em princípio com poucas quinquilharias, alguns objetos úteis e inúteis para o dia a dia, mas à proporção que a industrialização avançou no século XX tudo foi se sofisticando, se complicando. O aristocrático guarda-roupas de madeira de lei cedeu espaço ao descartável guarda-roupinha quase de papelão, que dura dois ou três aninhos, as duas ou três mudas de roupas foram se transformando em coleções de inverno, verão... tendência, roupa virou “moda”.
E aquelas casas de vãos coletivos, com quartos que abrigavam a filharada toda, foram individualizando-se: O quarto da “moça”, o quarto do “rapaz”, com seus objetos individuais TV, computador, banheiro individual. O pátrio poder transformou-se em "poder familiar", em tese era a "democratização" da família.
Chegamos, enfim à era dos Closets, o guarda-roupas já não serve mais, ficou pequeno para as nossas vestimentas, nossos calçados, nossas coleções de tênis, sapatos, cintos, adornos, perfumes. Novas necessidades. Aspiramos ser gente, sermos felizes, livres, donos e donas de nossas ideias.
E o velhos baús, aqueles que sobraram, saíram das camarinhas e adornaram as salas, não mais para guardar os segredos, as redes e os lençóis.
HISTÓRIA DO CAMAFEU

Um camafeu (do francês antigo, camaheu) é uma pedra fina cinzelada de modo a formar uma figura em relevo (em oposição a entalhe) e que comporta ou não camadas superpostas de cores diferentes.

O camafeu surgiu por volta do ano 300 a.C., em Alexandria, sendo utilizado em jóias e adornos para roupas. Os camafeus, produzidos a partir da ágata, do ônix, da sardônica, etc, continham imagens de deuses, deusas, cenas mitólogicas e figuras femininas. As jovens mulheres do período Helenístico usavam camafeus com a figura do deus Eros como um convite sedutor ao amor.
O Papa Paulo II era um ávido colecionador de camafeus, e sua morte teria ocorrido por causa do número excessivo de jóias em camafeus que portava nos dedos, que lhe teriam causado uma pneumonia devido à sua temperatura fria.
Até o século XIX, os camafeus eram também utilizados por homens, elmo]]s, capacetes, peitorais de armaduras e punhos de espada, bem como broches e anéis.
Napoleão Bonaparte foi outra figura histórica apaixonada pelos camafeus, tendo fundado em Paris uma escola para ensinar a arte da produção de camafeus a jovens aprendizes.
Ao longo dos tempos, camafeus decoravam não somente jóias, como também vasos, baixelas, taças e copos. Eram bastante apreciados por nobres e pessoas ricas, entre os séculos XV e XIX. A Rainha Vitória, tendo mostrado predileção pelos camafeus, ditou moda entre as mulheres da época, que começaram a usá-los nas blusas, nos vestidos ou numa fita em volta do pescoço.
A pequena cidade italiana Torre del Greco, localizada na Baía de Nápoles, continua sendo até hoje referência mundial na arte da produção de camafeus. Essa cidade utiliza diferentes tipos de conchas do mar e corais para a produção. Os mestres gravadores trabalham manualmente com ferramentas de aço e selecionam as conchas, calculando o número de camafeus a serem obtidos a partir delas.
Outro grande centro de produção de camafeus é Idar-Oberstein, na Alemanha. Nessa cidade, os camafeus são produzidos a partir da ágata branca, largamente encontrada na região, da cornalina e do ônix. Aqui, as gemas são primeiramente coloridas em cores previamente determinadas, para serem depois gravadas ou esculpidas com a ajuda de computadores (devido à sua dureza), que usam como padrão uma peça original feita manualmente. A cor é posteriormente retirada da superfície da gema com produtos químicos, ficando em sua cor branca original.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

LIVRO ESPELHO DA HISTÓRIA E CULTURA CRUZETENSE.

LIVRO ESPELHO DA HISTÓRIA E CULTURA CRUZETENSE.
A professora Renilda Pereira, juntamente com a turma do 9º Ano (matutino), da Escola Municipal Cônego Ambrósio Silva, lançaram no dia 14 de outubro de 2010 a 1ª edição da coletânea de entrevista - ESPELHO DA HISTÓRIA E CULTURA CRUZETENSE.

Professora Renilda e turma do 9º Ano.

Personagens entrevistados:

 DORALICE MEDEIROS
 PAULO PEREIRA DA SILVA (CRISPIM)
JOSÉ EVALDO DE OLIVEIRA
IONE RODRIGUES DINIZ MORAIS

 ALEXANDRINA DE OLIVEIRA CAMPOS
 MARIA NAZARETH DE AZEVEDO VITAL
 CLEIDE MIRIAN DE ARAÚJO AZEVEDO
 GERALDO TOSCANO DOS SANTOS
 MARIA DAS DORES MASCENA
 MANOEL DOS SANTOS (RAPINHA)
 VICENTE VITAL DA SILVA
GERALDO PRIMO DE ARAÚJO (PUJUCA)
 SEBASTIÃO PAULINO DE MEEIROS
 MARIA DAGMA DE MEDEIROS
 CELSO AFONSO SILVA (CELSO DE TINITA)
 GILVAN MEDEIROS
 TEREZINHA DE JESUS MEDEIROS GÓES
 P°. AMAURILO JOSÉ DA SILVA
 RONALDO GOMES DA SILVA
 ADALTO GUERRA FILHO
HUMBERTO CARLOS DANTAS (BEMBEM)
FILARMÔNICA 24 DE OUTUBRO


VÍDEO EXIBIDO NO LANÇAMENTO DO LIVRO.