segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

BILIOTECA ESCOLAR - EMCAS
Dr. FELIPE TIAGO GOMES

A Biblioteca Escolar Dr. Felipe Tiago Gomes foi criada no ano de 1964 fazendo parte das atividades pedagógicas da Escola Cenecista de 1º e 2º Graus Cônego Ambrósio Silva.
No ano de 1997 a referida escola foi municipalizada e a Biblioteca Escolar passa a pertencer a Escola Municipal, ensino de 1º Grau, Cônego Ambrósio Silva. A referida instituição literária mantém um acervo de aproximadamente 1.848 volumes de livros distribuídos entre literatura infato-juvenil, paradidádicos, dicionários, enciclopédias, romances, poesias, biografias, dentre outros.
DO PATRONO: Dr. Felipe Tiago Gomes nasceu em 01 de maio de 1921 no Sítio Barra da Pedra município de Picuí -PB. Era filho do casal Elias Gomes Correia e Ana Maria Gomes. Bastante inteligente, era baixo, forte e querido por todos. Gostava de fazer o bem e adquirir recursos para levar em frente seu grande projeto pessoal, a criação das CNECs. Era bacharelado em direito e foi nomeado Secretário de Assistência do Estudante, fundou a Companhia do Ginásio para pessoas carentes, atual CNEC (Companhia Nacional das Escolas da Comunidade). Foi porteiro da faculdade onde estudava, foi prefeito na cidade do Picuí e organizador do Movimento Popular de Alfabetização no Rio de Janeiro. Membro Diretor da Associação Brasileira de Educação.
Faleceu no dia 21 de setembro de 1996, de infarto, no Rio de Janeiro.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA DE CRUZETA

Aconteceu no dia 08/11/2011 a I conferência Municipal de Cultura de Cruzeta. O evento foi uma parceria da Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte e Casa de Cultura Popular.
Diversas representatividades da cultura cruzetense lotaram a sala de reuniões da SMECE, que teve como palestrante o Profº. Ronaldo Macêdo.
TEMA GERAL: Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento.
Após a exposição do Tema, foram organizados grupos de estudos onde os mesmos apresentaram diversas propostas para os novos rumos da cultura local. Por fim, escolheu-se dois delegados para representar o município na Conferência Regional realizada em Currais Novos no dia 15/11/2011: os representates foram Humberto Dantas (Bebém) e o Profº. Ronaldo Macêdo.
RELATÓRIO ANUAL DA CASA DE CULTURA POPULAR - CRUZETA/RN
Restauração do auditório Manoel Dantas (Coquinha).

RELATÓRIO 01
AÇÕES REALIZADAS NA CASA DE CULTURA POPULAR ENTRE: 01/08 A 20/09/2011.

• Manutenção e pequenos reparos físicos nas paredes e teto do prédio 01;
• Pintura interna de 3 sala: biblioteca, direção e sala de oficina;
• Manutenção e pequenos reparos em 5 banheiros;
• Manutenção e suspensão de todas as portas do prédio 01 e 02;
• Criação do novo logotipo da Casa de Cultura Popular;
• Reabilitação da luz elétrica, que se encontrava cortada;
• Manutenção da cozinha (café bar) e concerto do fogão, pias e torneiras;
• Concertos de todas as torneiras e vasos sanitários de 5 banheiros;
• Registro e catalogação de 802 volumes de livros do acervo bibliográfico Profª Áurea Costa Martins e concerto de mesas para leitura e estantes;
• Descarte e reorganização do figurino teatral, cenários e adereços do acervo cênico;
• Concerto de mesas e armário da sala da Direção;
• Arquivamento e reorganização do arquivo passivo: documentos recebidos e expedidos, prestações de contas (receitas e despesas) da gestão anterior – 2006 a 2010;
• Recebimento e aquisição de 200 volumes de livros doados pela Escola Municipal Cônego Ambrósio Silva, Instituto de Brasília e do professor Ronaldo Macêdo;
• Restabelecimento e aquisição de água potável para os visitantes, material de limpeza e de consumo através de pessoas da comunidade;
• Limpeza geral da CCP, juntamente com membros da Companhia de Teatro Coisas da Terra;
• Dedetização de pragas (cupins) instaladas no interior do prédio 01 e 02 e dos boxes;
• Construção de painéis e murais de leitura e informativo;
• Implantação do “Projeto 5 Ss” (organização físico ambiental);
• Implantação do “Projeto Voluntários da CCP de Cruzeta”;
• Implantação do “Projeto A Casa é Sua” para aquisição de recursos financeiros para a revitalização da estrutura física do prédio da CCP;
• Revitalização do Grupo de Capoeira;
• Criação dos grupos de Maculelê e Pastoril em parceria com a Escola Municipal Cônego Ambrósio Silva;
• Religação do sistema de água que fora cortado.

0BS: As ações acima citadas foram realizadas em parcerias com a comunidade, entidades estudantis e culturais e amigos da CCP de Cruzeta.
RELATÓRIO 02
Reorganização das Salas de Oficinas
AÇÕES REALIZADAS NA CASA DE CULTURA POPULAR ENTRE: 01/10 A 30/12/2011.

• Manutenção e pequenos de 4 boxes na pracinha Francisco Eduardo Bezerra (Vivim);
• Apoio cultural ao Grupo de Trombone Seridó;
• Concerto do teto e pintura interna do auditório Manoel Dantas (Coquinha) – apoio Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto;
• Reposição e concerto de refletores e lâmpadas da área externa de todo o prédio;
• Reorganização das salas de oficinas e despoluição ambiental;
• Início de arborização da área interna (árvore tipo Ninho indiano);
• Aquisição de utensílios domésticos para a cozinha (recursos próprios);
• Aquisição de um balcão para a cozinha (recursos próprios);
• Proteção de tela em todo o beira-bica dos prédios 1 e 2 em decorrência de pássaros e morcegos;
• Colocação de telhas transparentes no teto do prédio 1.

Exposição realizada na Pinacoteca - 25 Anos da Filarmônica Cruzeta
Ronaldo Macêdo
RESPONSÁVEL

HISTÓRICO
AÇUDE PÚBLICO CRUZETA
“O município de Cruzeta nasceu com a construção do açude público.”

Em 1910, quando era Presidente da República Brasileira, o Estadista Dr. Nilo Peçanha e Governador do nosso Estado, o Dr. Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, teve lugar o estudo do açude de Cruzeta. Após dez anos (1920), recebia o despacho para a sua construção.
Para ser efetuada a construção do manancial, foi preciso executar a desapropriação de terras onde o mesmo seria construído. Muitas pessoas doaram pequenos lotes de terras, mas foi o Sr. Joaquim José de Medeiros que doou o maior lote.
A construção do açude público de Cruzeta se deu através da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – INFOCS, depois DNOCS.
A obra seguiu a todo vapor no ano de 1922, e terminou em 1928. Em 27 de março de 1929 operários, engenheiros e o povo em geral assistiam ao empolgante espetáculo do primeiro transbordamento de suas águas.
O açude Cruzeta encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica Piranhas-Açu, sendo banhado pela sub-bacia do Rio Salgado, que o atravessa em sua porção. Seus afluentes mais importantes são: Rio Quimporó e os riachos: Poço de Pedra, Cachoeirinha, das Lajes, Cajazeira, Saquinho, da Cachoeira e do Ingá, da Caiçarinha, Jardim e Perninha, do Navio, Pau d’Arco, Riacho do Meio e Logradouro. Na porção central, próximo à sede do município, encontra-se o açude de grande porte, o Cruzeta (35.000.000m3/público), alimentado pelo riacho São José. Os rios são temporários e deságuam no açude público.
A PESCA COMO FONTE DE SUBSISTÊNCIA

Desde a construção do açude público – Cruzeta, o povo que habitava o povoado e posteriormente a Vila dos Remédios, vivia da agricultura e da pecuária, mas, acima de tudo da pesca do manancial.
Durante décadas o povo cruzetense retirou das águas do açude a sua subsistência, tanto em peixes como na irrigação. Para tanto, os nativos da Vila ganhou o apelido de piabeiros em decorrência da enorme quantidade de peixes que era pescado no açude.
Hoje, essa prática vive aos cuidados da Colônia dos Pescadores, que através de uma associação, mantém viva a prática pesqueira no município.
PRINCIPAIS ESPÉCIES DE ANIMAIS AQUÁTICOS DO AÇUDE CRUZETA

CASCUDO
Cascudo é a designação comum aos peixes siluriformes da família Loricariidae, também conhecidos como acari, cari, boi-de-guará e uacari. Os loricariídeos são peixes exclusivamente de água doce, que habitam os rios e lagos da América Central e do Sul.
Os cascudos caracterizam-se pelo corpo delgado, revestido de placas ósseas, e pela cabeça grande. A boca localiza-se na face ventral e em algumas espécies é rodeada por barbas. Estes peixes vivem nos fundos dos rios, até cerca de 30 metros de profundidade, e alimentam-se de lodo, vegetais e restos orgânicos em geral.

CURIMATÃ
Nome popular: Curimbatá, curimatã, curimba.
Nome científico: Prochilodus scrofa, P. lineatus, P. platensis. P nigricans, P. marggravii.
Descrição: Peixes de escamas. A coloração é prateada, o tamanho é médio e a principal característica é a boca protrátil, em forma de ventosa, com lábios carnosos, sobre os quais estão implantados numerosos dentes diminutos dispostos em fileira.
Ecologia: Espécies detritívoras, alimentam-se de matéria orgânica e microorganismos associados à lama do fundo de lagos e margens de rios. Realizam longas migrações para reprodução.
Equipamentos: A pesca é praticada principalmente nos barrancos de beira do rio com equipamentos simples. As varas são de bambu, variando de 2 a 4m. A linha, geralmente uns 50cm maior que a vara, são de 0,30 a 0,4Omm. Os anzóis são pequenos e finos para facilitar a fisgada.
Iscas: A melhor isca é a massa de farinha de trigo iscada no anzol até a metade do colo. Deve ser consistente, nem muito dura, nem mole demais.
Dicas: Não é um peixe fácil de pescar porque pega a isca muito de leve, exigindo bastante calma e sensibilidade do pescador para efetuar a fisgada no momento exato.

CÁGADO

Réptil de água doce, com pés palmados e carapaça hidrodinâmica.
Os quelônios, quelónios ou testudíneos são répteis da ordem Testudinata (Chelonioidea). Esse grupo está representado pelas tartarugas (as marinhas e as de água doce), pelos cágados (de água doce) e pelos jabutis (terrestres)
Esses animais apresentam placas ósseas dérmicas, que se fundem originando uma carapaça dorsal e um plastrão ventral rígidos, que protegem o corpo. As vértebras e costelas fundem-se e a essas estruturas. Os ossos da carapaça são recobertos por escudos córneos de origem epidérmica. Não possuem dentes, mas apresentam lâminas córneas usadas para arrancar pedaços de alimentos.São todos ovíparos. O grupo tem cerca de 300 espécies, e ocupa habitats diversificados como os oceanos, rios ou florestas tropicais. Os quelônios estão na lista dos maiores répteis do mundo.
A ordem Testudinata subdivide-se nas subordens Pleurodira e Cryptodira, conforme a posição do pescoço quando a cabeça se encontra dentro da carapaça.

PIABA
Piaba, também conhecido por piava, piau e aracu, é um peixe encontrado nos rios ou açudes do Brasil, principalmente nas regiões sudeste, centro-oeste, sul e também no nordeste brasileiro.
É um peixe de cor brilhante, prateada. A boca é pequena, porém possui dentes fortes e capazes de arrebentar anzóis fracos. Costuma nadar muito em busca de comida. Suas preferências são por vegetais, larvas de insetos e pequenos peixes.
Anualmente, as piabas efetuam uma migração em direção à nascente para reprodução e, depois, retornam rio abaixo. Pode-se encontrá-las em canais de rios, açudes e em cachoeiras. É um peixe que gosta de água corrente.

PIAU
Peixes de escamas; corpo alongado e fusiforme; boca pequena e dentes incisivos (características da família).
Espécies onívoras, com tendência a carnívoras, consumindo principalmente invertebrados (insetos). São encontradas nas margens de rios, açudes, em locais com fundo arenoso e com pedras. São importantes para a pesca de subsistência e para o comercio local, mercados e feiras.
Iscas: Iscas naturais, como insetos, minhoca, dentre outras.
Dicas: + preciso muita habilidade para fisgar esses peixes, pois sao muito ariscos

TILÁPIA
Tilápia é o nome comum dado a várias espécies de peixes ciclídeos de água doce pertencentes à sub-família Pseudocrenilabrinae e em particular ao gênero Tilapia. Eles são nativos da África, mas foram introduzidas em muitos lugares nas águas abertas da América do Sul e sul da América do Norte e são agora comuns na Flórida, Texas e partes do sudoeste dos EUA, sul e sudeste do Brasil.

TRAIRA
A Traíra (Hoplias sp.) ou Lobó é um peixe carnívoro de água doce da família Erythrinidae. A traíra pertence a um grupo de peixes desprovidos de nadadeira adiposa. É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios. Nas regiões que oferecem boa alimentação é comum que atinjam 69 cm de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 kg de peso. Sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 kg só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais. Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente. É indesejável em piscicultura, pois alimenta-se vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão. É um peixe territorialista e canibal; protege suas crias até que se espalhem em meio a vegetação marginal.

TUCUNARÉ
Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.

ARUÁ
O aruá (Pomacea sp.) é um molusco gastrópode da família dos ampularídeos, encontrado em rios e lagoas. Tal molusco possui cerca de 15 cm de comprimento e concha castanho-esverdeada. Também é conhecido pelos nomes de ampulária, arauá, aruá-do-banhado, aruá-do-brejo, caramujo-do-banhado, caramujo-maçã, fuá e uruá.

CAMARÃO
O termo camarão (do latim cammārus, caranguejo do mar, camarão, lagostim, derivado do grego kámmaros, ou kámmoros) é a designação comum a diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Tais crustáceos possuem o abdome longo, corpo lateralmente comprimido, primeiros três pares de pernas com quelas e rostro geralmente desenvolvido.

Estes animais pertencentes à classe dos crustáceos, e possuem um exoesqueleto, feito de quitina. Seu corpo é dividido em duas partes: cefalotórax e abdómen. São animais que apresentam um sistema digestório completo, ou seja, com duas aberturas para entrada pela boca e saída pelo ânus de alimentos. Também possuem sexos separados e sua reprodução é sexuada.

Os camarões, bem como os insetos, aranhas, siris etc. são animais pertencentes ao filo Arthropoda. Todos os animais pertencentes a esse filo possuem sistema nervoso, formado por gânglios cerebrais bem desenvolvidos, de onde parte o cordão nervoso central ganglionar. Seus órgãos dos sentidos são muito especializados e situados na cabeça. Pode parecer estranho, mas os camarões também se comunicam entre si através de emissão de bolhas de ar, uma maneira adequada para a comunicação interespécie em meio a águas marinhas.

sábado, 3 de dezembro de 2011

CASA DE CULTURA POPULAR
HISTÓRICO


A Casa de Cultura Popular Antônia Pires Galvão de Góes foi inaugurada no dia 23/09/2006. A entidade cultural está localizada na Rua Pe. José Dantas Cortez, número 08, bairro Centro, ao lado da Praça de Eventos Dr. Sílvio Bezerra de Melo na cidade de Cruzeta-RN, a 220 Km de Natal.
A referida Casa de Cultura é de porte médio tendo uma infra-estrutura considerada regular.
Além de ser, atualmente o ponto de referência da cultura local dentro das modalidades da arte cênica, dança e artes popular, a instituição oferece serviço de núcleo bibliográfico (Biblioteca), Núcleo Museológico e Pinacoteca.
O ponto forte da Casa de Cultura é a arte cênica tendo como parceiro o Grupo de Teatro Coisas da Terra formado por jovens da comunidade.
Outros espaços são considerados importantes como: salas de oficinas, auditório para apresentações diversas, praça com palco ao ar livre e Box para exposições e vendas de artesanato.