segunda-feira, 31 de maio de 2010




TEATRO COISAS DA TERRA EMOCIONA PÚBLICO CRUZETENSE
COM A HISTÓRIA DA VIRGEM DE GUADALUPE.


No último dia 31 de maio de 2010, a Companhia de Teatro Coisas da Terra encenou a peça "AS APARIÇÕES DE N. S. DE GUADALUPE no Palácio Poliesportivo de Cruzeta integrando os rituais da Coroação de Nossa Senhora e encerramento do mês Mariano. Realmente a encenação emocionou a todos pela vivacidade e o brilhante trabalho do elenco teatral que teve a direção geral do Diretor do Coisas da Terra Ronaldo Macêdo, Produção de Arte Izaura Brito, Micheline Almeida e Ricardo Farias e os talentosos atores Eridinaldo (Índio), Angélica (N. S. Guadalupe), Humberto e Pedro Henrique (servos), Rienzz Elias (Bispo) e Aline Kaline (Índia e narradora). Efeitos especiais de Ronildo Macêdo (Cenorinha) e Itamar. O Grupo agradeçe honrosamente ao Pe. Heliton pelo convite e a confiança de poder encenar uma das mais belas passagens da Vírgem Mãe de Deus pelo plano terreno.

quinta-feira, 27 de maio de 2010


CRUZETA ORGANIZA-SE EM BAIRROS


Se você bem observar (ver planta urbana a cima), a cidade de Cruzeta tem a forma de um PEIXE. Isso só vem confirmar que somos filhos das águas e honramos o nome de piabeiros. Muitos não gostam deste termo, mas, querendo ou não, a pesca foi à atividade de maior impulso no início de nossa história. Devemos nos orgulhar de termos um manancial que mesmo em tempos de estiagem, várias famílias tiram seu sustento das águas do nosso açude público.
O município cresceu e teve que se organizar. Através de várias Leis aprovadas pela Câmara Municipal e sancionadas pela Prefeitura, a cidade ficou assim distribuída:

· BAIRRO SANTO ANTÔNIO (Lei Nº 938 de 10/12/2009)
Tem como ponto de partida o centro da Avenida Dr. Sílvio Bezerra de Melo com a Rua Dr. Drumond e seu prolongamento até o local que serve de represamento das águas do Açude Público do DNOCS, seguindo em direção ao Norte alcançando a Rua José Pereira da Silva, seguindo a linha divisória do Perímetro Urbano, em direção ao Sul até alcançar a Rodovia RN-288, ao Oeste no trecho asafaltado da entrada da cidade até atingir a Avenida Silvio Bezerra de Melo, ponto inicial do Bairro.
LOGRADOUROS DO BEIRRO SANTO ANTÔNIO
- conjunto Habitacional Manoel Inácio de Medeiros
- conjunto Habitacional Vicente Vital da Silva
- Rua Antônio Guerra
- Rua Alexandrina Maria de Jesus
- Rua Ângelo Tomé
- Rua Antônio Pires Galvão de Góes
- Rua Aurélio Bibiano de Macêdo
- Rua Dr. Nemésio Palmeiras
- Rua Dr. Pedro Pires de Medeiros
- Rua Henrique Araújo de Góes
- Rua Hiroilton Pereira
- Rua João Florentino de Medeiros
- Rua José Barros de Medeiros
- Rua José Pereira da Silva
- Rua José Sagário de Maria
- Rua Júlio Barbosa do Nascimento
- Rua Leôncio Etelvino de Medeiros
- Rua Luiz André de Maria
- Rua Luiz Geraldo Filho
- Rua Manoel Lobo de Medeiros
- Rua Manoel Martiniano de Medeiros
- Rua Maria Augusta de Jesus
- Rua Maria Josefina de Medeiros
- Rua Osvaldo Azevedo de Góes
- Rua Rafael Pereira de Araújo
- Rua Salvina Francelina de Araújo
- Rua Sinval Azevedo
- Rua Valdemar de Araújo Dantas
- Rua Vitalina Olindina de Araújo

· BAIRRO NOVO HORIZONTE (Lei Nº 939 de 10/12/2009)
Tem início no começo da Rua Bartolomeu Fernandes de Araújo, segue até a Rodovia RN-288 próximo ao primeiro Posto de Combustível e prolonga-se ao Conjunto Habitacional Sebastião de Araújo Filho,margens do Estádio Municipal de Futebol e Conjunto Habitacional Francisco Inácio de Medeiros (próximo ao açude da Pitombeira), seguindo a Rua Antonio Apolinário de Araújo continuando pela Rua Bartolomeu Fernandes de Araújo, até o ponto inicial do limite do bairro.

LOGRADOUROS DO BAIRRO NOVO HORIZONTE
- Conjunto Habitacional Francisco Inácio de Medeiros
- Conjunto Habitacional Sinval Azevedo
- Conjunto Habitacional Sebastião de Araújo Filho
- Conjunto Habitacional Antonio Alves da Silva
- Rua Abílio Córdula
- Rua Albino Bispo de Sales
- Rua Ana Fernandes
- Rua Antonio Alves da Cunha
- Rua Antonio Apolinário de Araújo
- Rua Antonio Ferreira Dantas
- Rua Bartolomeu Fernandes de Araújo
- Rua Cícero Dedice de Góes
- Rua Cícero Simão Bezerra
- Rua Doralice Medeiros
- Rua Dr. Mário Nóbrega de Araújo
- Rua Francisco Assis Dantas
- Rua Francisca das Chagas Vale
- Rua Francisco Pereira de Medeiros
- Rua Gentil Bruno de Araújo
- Rua Herli Ernane de Araújo
- Rua Jeferson Medeiros
- Rua Joaquim soares de Araújo
- Rua João André
- Rua João Bernadino Filho
- Rua José Ludugero de Araújo
- Rua Ladislau Salvino de Medeiros
- Rua Manoel Antonio de Maria
- Rua Manoel Peixinho de Medeiros
- Rua Marcos Pereira Dantas
- Rua Paulo Simão Bezerra
- Rua Pedro Rodrigues das Neves
- Rua Pedro Vital
- Rua Rosária Maria da Conceição
- Rua Sebastião Pereira da Silva
- Rua Teotônio Guerra
- Rua Zé Manuino

· BAIRRO CENTRO (Lei Nº 939 de 10/12/2009).
Começa na Rua Bartolomeu Fernandes de Araújo e continua na Rua Antônio Apolinário de Araújo, atravessando a Rodovia RN-288 seguindo os limites divisórios do Perímetro Urbano, lateral ao Sul do Cemitério Público e final da Rua Francisco Raimundo de Araújo, margeando a lateral do Abatedouro Municipal ao Oeste, alcançando a ponte do primeiro sangradouro do Açude Público até a parte inicial da parede, atingindo a Rua Dr. Drumond.

LOGRADOUROS DO BAIRRO CENTRO
- Avenida Carmelita Monteiro de Medeiros
- Avenida Dr. José Augusto Bezerra de Medeiros
- Avenida Dr. Sílvio Bezerra de Melo
- Praça Celso Azevedo
- Praça de Eventos Dr. Sílvio Bezerra de Melo
- Praça Dr. Pedro Etelvino de Góes
- Praça João de Góes
- Rua Antonio Hipólito de Araújo
- Rua Antonio Sabino de Oliveira
- Rua 24 de Outubro
- Rua Armando Pedreira de Medeiros
- Rua Benedito Vale
- Rua Cipriano Lopes Galvão
- Rua Dr. Pedro Etelvino de Góes
- Rua Dr. Sérvulo Pereira de Araújo
- Rua Emílio Vale
- Rua Ester de Souza Galvão
- Rua Felix Pereira de Araújo
- Rua Francisco Gomes Filho
- Rua Francisco Raimundo de Araújo
- Rua Geraldo Lopes de Araújo
- Rua João Fernandes de Brito
- Rua João Gomes
- Rua João Lopes de Araújo
- Rua João XXIII (rua da usina)
- Rua Joaquim José de Medeiros
- Rua Joaquim Lopes Pequeno
- Rua José Celestino de Medeiros
- Rua José Sebastião de Maria
- Rua Júlio Barbosa
- Rua Juraci de Araújo Bezerra
- Rua Juvenal Lamartine
- Rua Leôncio Pires Galvão
- Rua Luiz de França Dantas
- Rua Miguel Laurentino
- Rua Pe. José Dantas Cortez
- Rua Raimundo Bezerra
- Rua Raimundo Hermes Dantas
- Rua Sebastião Araújo
- Rua Tomaz Pires de Albuquerque

· BAIRRO ALTO DOS REMÉDIOS (Lei Nº 940 de 10/12/2009).
Tem início na ponte do primeiro sangradouro do Açude Público Cruzeta, segue em linha reta limitando-se ao Sul com ares do DNOCS, limite divisório do Perímetro Urbano, traspassando indústrias ceramistas e Rodovia RN-288, entrada para as comunidades rurais e laterais ao Norte da Rua Leonácia Verônica de Araújo, passando sobre o segundo sangradouro do referido Açude e seguindo na parede deste até o primeiro sangradouro.

LOGRADOUROS DO BAIRRO ALTO DOS REMÉDIOS
- Rua Alzira Etelvina Alves
- Rua Cipriana Bezerra de Medeiros
- Rua Leonácia Verônica de Araújo
- Rua Maira Izaura de Araújo
- Rua Rita Maria Ferreira

segunda-feira, 24 de maio de 2010


SERIDÓ HISTÓRICO


SERIDO, da palavra “Ceri – Toh”, de origem indígena que significa “sem folhagem”, com pouca sombra e cobertura vegetal. O Seridó já era habitado há nove mil anos atrás. Seus habitantes deixaram marcas de sua passagem, que são as pinturas rupestres, presentes ainda em alguns municípios, como: Parelhas, Carnaúba dos Dantas e Jardim do Seridó.
Naquela época habitavam os sertões do Seridó, várias tribos. Aqui viviam: os Cariris, os Canindés, os Jenipapos, os Pegas e os Sucurus. Eram inquietos e nunca se fixavam num lugar por muito tempo. Viviam da caça e da pesca.
Entre os anos de 1680 e 1700, chegam ao Seridó os primeiros fazendeiros. Alguns portugueses com seus descendentes, pernambucanos e paraibanos. Formando as fazendas que dariam origem as cidades. Com a chegada dos homens brancos e seus gados, as tribos em defesa de suas terras se revoltaram e iniciaram uma luta armada, que fica conhecida com a Guerra dos Bárbaros.
Com o desenvolvimento das fazendas e a devoção religiosa dos fazendeiros inicia-se a construção das capelas (igrejas) e casas que deram origem aos primeiros arruados, povoados, vilas e cidades. Entre as principais: Vila do Príncipe (Caicó), Acari, Serra Negra, Jardim do Seridó e Currais Novos.
Com o poder do algodão surge no Seridó a apresentação de seu maior legado: a política. O líder José Bernardo, os governadores José Augusto e Juvenal Lamartine.
Com sucessivas e longas secas entra em decadência a pecuária. Por volta de 1860 surge a agricultura e a cultura do algodão, que seria o grande impulsionador da economia seridoense.
A partir do final da década de 60 ocorre o declínio do algodão, e já no início da década de 90 tem início o processo de industrialização do Seridó com a formação de várias indústrias: bonelarias, cerâmicas e de laticínio.
SERIDÓ GEOGRÁFICO
Os recursos naturais (água, clima, solo e vegetação), os animais e o homem formam o ambiente de um lugar. As regiões semiáridas do mundo inteiro se caracterizam pela pequena quantidade anual de chuvas. No caso do nosso semiárido, além de poucas, as chuvas são mal distribuídas no tempo (chove muito em pouco tempo e passa muito tempo sem chover) e no espaço (chove em alguns lugares e em outros não). Além disso, no caso específico do semiárido do Brasil, ocorrem secas anuais e, às vezes, em dois, três anos seguidos.
No Seridó, temos uma vegetação rala e de pequeno porte nos tabuleiros, que tem solos pouco profundos e rochosos. Já nas margens de rios e açudes, temos solos mais profundos que são formados pelas águas barrentas. Essas características não indicam que o nosso meio ambiente é ruim para se viver ou produzir. Se soubermos conviver com o nosso ambiente natural teremos, além da sua inegável beleza, as condições de viver muito bem em nossa região, produzindo riquezas.
Como já vimos, a pecuária dominou o ambiente do Seridó no início de sua formação. Depois, veio a atividade algodoeira. A cultura do algodão enfrentando crises (disputa com outras regiões e a praga do Bicudo), deixa de ser a principal fonte de renda. Sem meios de sobrevivência, o homem cortou as árvores da caatinga, retirando lenha para as olarias, (posteriormente cerâmicas) e para a produção de carvão. A exploração incorreta dos solos, o pastoreio excessivo e o desmatamento da caatinga levaram ao desequilíbrio ambiental.
Com a ocorrência freqüente de grandes secas, o desequilíbrio ambiental se transformou em um processo de desertificação, ou seja, não se pode tirar o mesmo proveito da terra como antes.
Esse desgaste ambiental tornou a vida no campo mais difícil. Sem possibilidade de sustentar-se o homem rural mudou-se para as cidades. Nas cidades, o lixo e os esgotos nem sempre são tratados e depositados corretamente. Muita gente não tem consciência e joga tudo na natureza. Assim, estraga a qualidade das águas, mata as árvores e os animais da região. O desenvolvimento só é bom quando é justo, trazendo benefícios para todos. O homem e a natureza vivem em harmonia.
O Seridó, hoje, apresenta condições ambientais críticas, já sendo considerado por algumas instituições especializadas como uma região em franco processo de desertificação. É possível tirar vantagem das nossas supostas adversidades (clima, solo, relevo, entre outras) e garantir o mesmo para nossos descendentes. Para isso, devemos aprender a conviver com o nosso meio, respeitando os limites das suas possibilidades
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CRUZETA COMEMORA 50 ANOS DE FESTA DA COLHEITA

HISTÓRICO:  FESTA DA COLHEITA

(50 anos de tradição ao homem do campo).

A tradicional “Festa da Colheita” foi idealizada no ano de 1960 pelo Pe. Ernesto da Silva Espínola. O objetivo era promover o intercâmbio cultural entre a sociedade rural e urbana, agradecer a Deus e a Virgem dos Remédios pelas chuvas e a boa colheita e por fim levantar fundos para a matriz. Segundo o jovem escritor Walclei Azevêdo em seu livro Fatos Pitorescos da Cidade de Cruzeta: o Pe Ernesto montou uma brilhante equipe de organizadores, todos membros da JAC ( Juventude Agrária Católica ). O grupo era composto por: Alexandrina campos, Jurandi Cardoso (Didi Cardoso ), Anaíde Nascimento, Maria da Paz Dantas, Maria Nazareth de Azevedo Vital, Isaura Crispim, de Almeida, Maria Almira, Avani Guerra, Herli Araújo, Manoel Ângelo, Manoel Dantas ( Coquinha ), Hilton Medeiros, José Simões, José Francisco do Nascimento (Melé ) e alguns simpatizantes. Os jovens passaram a tarde inteira carregando palhas de coqueiro do sítio de Medeirinho para a cidade, a fim de enfeitar as ruas por onde passaria o desfile do dia seguinte. A ornamentação findava no largo da matriz, onde se armou um palanque que serviria para acomodar o altar da celebração e as autoridades, durante as missas do agricultor.
No decorrer da noite, Avani Guerra e Coquinha não dormiram, apenas deram pequenos cochilos, sentados na calçada da igreja, armados de pau para espantar os jumentos que quisessem comer a decoração. O restante do grupo encontrava-se na casa de Didi Cardoso fazendo as canjicas e as pamonhas para o almoço regional do grande dia. Apesar da ansiedade e inexperiência da turma, tudo saiu conforme combinado.
CARACTERISTICAS: De acordo com pesquisas do historiador nato Macêdo, “o evento tem início com uma Assembléia Campal um dia antes (noite) em frente a Igreja de Nossa senhora dos Remédios. A Assembléia oportuniza o encontro dos talentos populares existentes no município. São realizadas peças teatrais, dublagens musicais, danças e apresentações de grupos musicais populares e eruditos. É também uma homenagem cultural aos agricultores por seu valioso trabalho. Em anos anteriores elegia-se um tema onde o mesmo era retratado em um grande painel, confeccionado a base de grãos e produtos naturais – tendo sido a primeira obra pelo artífice Dângelo Moisés, sua irmã Ângela Maria e Múrcio. Por alguns anos a apresentação do painel foi extinta. No ano de 2005, alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) da EMCAS (Escola Municipal Cônego Ambrósio Silva), com iniciativa da professora Renilda Pereira e colaboração dos artistas plásticos Ronaldo Macêdo e Mantena, realizaram o desejo de muitos resgatando a tona esta linda obra de arte, a qual é exposta ao público durante os festejos.
No dia seguinte, pela manhã, acontece um desfile pelas ruas da cidade com as classes e grupos que constituem a vida rural e urbana do município. Após, é celebrada a tradicional missa campal, onde os agricultores depositam ao pé do altar os produtos colhidos da terra. Ao meio dia realiza-se uma confraternização (almoço) com os agricultores. Atualmente, além dessas características já mencionadas, são realizadas missas na zona rural nas residências dos agricultores. Após a missa acontecem leilões e vendas de comidas típicas.
Apesar de todas essas especificidades a Festa do Agricultor perdeu um pouco seu brilho em decorrência da inculturação promovida pela tecnologia, que aos poucos toma o espaço rural. No lugar dos cavaleiros e vaqueiros surgiram às motos e carros que facilitam o trabalho rural, a eletricidade também chegou e faz parte do cotidiano do homem do campo, a internet, a TV, dentre outros. Mas tudo isso veio facilitar a vida simples dos sítios e fazendas que, de certa forma promovem o desenvolvimento agrário do nosso município.

domingo, 23 de maio de 2010

NATALUma aventura inesquecível.

Natal, capital do Rio Grande do Norte, também tida como a Cidade do Sol, Cidade das Dunas, Cidade Presépio ou Capital Espacial do Brasil, possui o clima mais úmido e ameno do país, em decorrência da brisa recebida constantemente do Atlântico. A temperatura média é de 26, 4°C, a capacitação pluviométrica mantém-se em torno de 1,180 mm anuais, e o período de insolação é de 10 horas diárias. Todas essas condições conferem a Natal uma situação única, favorecida principalmente pela sua excepcional posição geográfica. São sonhos, vibrações, entusiasmos, o êxtase do paraíso tropical.

RIO GRANDE DO NORTE (Histórico)

O RIO GRNDE DO NORTE é um Estado da Região Nordeste do Brasil.
No século XV, povos do continente europeu tiveram notícia de umas terras que acreditavam ser bastante ricas em recursos naturais. Esses povos, principalmente os holandeses, franceses, espanhóis e portugueses, ficaram interessados nessas terras e em suas riquezas.
No dia 22 de abril de 1500 (século XV), uma esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou à terra cobiçada por tanta gente.
Na divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, O Rio Grande do Norte ficou sob a responsabilidade do donatário João de barros que se uniu a Aires da Cunha para, juntos, tentarem colonizar a capitania. Quando as expedições colonizadoras chegaram a Capitania do RN encontraram-na habitada por duas nações indígenas: Tupi e Cariri. No litoral viviam os Potiguares, índios que faziam parte da Nação Tupi. No interior viviam os índios Janduí e Paiacú, que pertenciam a Nação Cariri.
Em 1597 os portugueses começaram a construir uma base militar sob a orientação do jesuíta Gaspar de Samperes. Essa base teve início em 06 de janeiro de 1598 e recebeu o nome de Fortaleza dos Reis Magos, a qual foi concluída no mesmo ano, passando a ser a sede administrativa do Governo da Capitania.
Distanciando-se da Fortaleza dos Reis Magos (Forte), construíram uma capela, hoje a antiga Matriz da Cidade Alta, e, junto com sua inauguração, no dia 25 de dezembro de 1599, fundaram a cidade de Natal.
O nosso Estado limita-se a LESTE e ao NORTE, com o Oceano Atlântico, a OESTE com o Ceará e ao SUL com a Paraíba. O RN, mesmo com uma área de mais de 53.000 Km², é um dos maiores estados nordestinos. As coordenadas geográficas nos mostram que estamos localizados no hemisfério sul - ocidental.
Fazemos parte de uma grande região, juntamente com mais oito estados. Estamos na esquina do nordeste, ou melhor, estamos a nordeste do Nordeste.
Somos uma porção significativa deste país ocupando 0,62% do território nacional. Também somos americanos, pois nosso País é parte da América do Sul. O RN no contexto sul – americano ocorre sofre mudanças de escala fazendo com que o nosso estado se mostre menor.

sábado, 22 de maio de 2010

LUTAS DE UM SONHO
(Macedo/1998)
De um sonho surgiu
De um sonho brotou
O povo aplaudiu
O seu genitor

Do sítio Remédios
Joaquim foi seu nome
Para a nossa cidade
Tu és grande homem

Dos tempos de então
Neste grande dia
A nossa cidade
Com luta emergia

Muito se trabalhou
Tanto se sofreu
Mas a mãe natureza
Cuidou bem dos seus

Progresso chegou
Um novo ideal
Sou filho daqui
Minha terra natal

Nossa padroeira
Com todo o seu manto
Guardai-nos na fé
Zelai nosso encanto

Começo de vinte
Oh! Querido torrão
Cruzeta querida
Do meu coração.

BANDEIRA MUNICIPAL
A bandeira do Município de Cruzeta, Estado do Rio Grande do Norte, é esquartelada em cruz, sendo os quartéis de azul, construídas por faixas recruzetadas de amarelo de três módulos de largura carregada de sobre faixas recruzetadas de vermelho disposta em sentido horizontal e um círculo branco de oito módulos de circunferência, carregada de uma Flor de Liz azul.
A Flor de Liz aplicada na bandeira é o símbolo da padroeira Nossa Senhora da Saúde (dos Remédios), estendendo o governo municipal, e o círculo branco da eternidade por se tratar de uma figura geométrica que não tem princípio nem fim.
CORES:
BRANCO – Símbolo da paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza e religiosidade.
AMARELO – A glória, esplendor, grandeza e riqueza.
VERMELHO – Dedicação, amor pátrio, audácia, intrepidez, coragem e valentia.
AZUL – Representa a justiça, a nobreza, perseverança, zelo, realidade, recreação e formosura.

BRASÃO MUNICIPAL
O Brasão de Armas de Cruzeta é de autoria do heraldista e vexilologista Prof. Arcinoé Peixoto de Farias, é descrito em termos próprios da seguinte forma:
Escudo clássico flamengo-ibérico encimado pela coroa mural de seis torres, de argente encimado de três faixas ondada no mesmo. Acontonadas em chefe, cruzes recruzetadas e ao termo um peixe nadante, entrecuzado9s em ponta, contendo em letras argentinas e tepôneo “CRUZETA” ladeada dos miléssimos 1920 e 1953. Tem o estilo de escudo usado em Portugal a época do descobrimento. A coroa mural é o símbolo universal dos brasões de domínio que, sendo argente (prata) de seis torres, das quais apenas quatro são visíveis no desenho, classificada a cidade representada na terceira grandeza, ou seja, sede do município.
A iluminaria de goles (vermelho) é condizente com os predicados dos pioneiros colonizadores e dirigentes da comunidade.
A cor azul do campo do escudo é símbolo de justiça, nobreza, perseverança, zelo, lealdade, recreação e formosura.
No centro as faixas ondadas encimadas da flor de Liz, tudo de argente prata representando os rios Salgado, Quimporó e do Meio.
As cruzes recruzetadas em ouro lembram o topôneo que a cidade ostenta “CRUZETA “ e os pendores religiosos do seu povo.
O peixe nadante lembra a piscicultura de seus rios e (foi) a principal atividade econômica dos munícipes.
Os galhos de algodão apontam (o que foi) o principal produto oriundo da terra dadivosa e fértil.
No listel de goles (vermelho), cor simbólica da dedicação, amor pátrio, audácia, intrepidez, coragem, valentia, inscreve-se em letras argentinas (prateadas), o topôneo identificador “CRUZETA” ladeado pelos milésimos 1920 de sua fundação e 1953 de sua emancipação política.