segunda-feira, 31 de maio de 2010




TEATRO COISAS DA TERRA EMOCIONA PÚBLICO CRUZETENSE
COM A HISTÓRIA DA VIRGEM DE GUADALUPE.


No último dia 31 de maio de 2010, a Companhia de Teatro Coisas da Terra encenou a peça "AS APARIÇÕES DE N. S. DE GUADALUPE no Palácio Poliesportivo de Cruzeta integrando os rituais da Coroação de Nossa Senhora e encerramento do mês Mariano. Realmente a encenação emocionou a todos pela vivacidade e o brilhante trabalho do elenco teatral que teve a direção geral do Diretor do Coisas da Terra Ronaldo Macêdo, Produção de Arte Izaura Brito, Micheline Almeida e Ricardo Farias e os talentosos atores Eridinaldo (Índio), Angélica (N. S. Guadalupe), Humberto e Pedro Henrique (servos), Rienzz Elias (Bispo) e Aline Kaline (Índia e narradora). Efeitos especiais de Ronildo Macêdo (Cenorinha) e Itamar. O Grupo agradeçe honrosamente ao Pe. Heliton pelo convite e a confiança de poder encenar uma das mais belas passagens da Vírgem Mãe de Deus pelo plano terreno.

quinta-feira, 27 de maio de 2010


CRUZETA ORGANIZA-SE EM BAIRROS


Se você bem observar (ver planta urbana a cima), a cidade de Cruzeta tem a forma de um PEIXE. Isso só vem confirmar que somos filhos das águas e honramos o nome de piabeiros. Muitos não gostam deste termo, mas, querendo ou não, a pesca foi à atividade de maior impulso no início de nossa história. Devemos nos orgulhar de termos um manancial que mesmo em tempos de estiagem, várias famílias tiram seu sustento das águas do nosso açude público.
O município cresceu e teve que se organizar. Através de várias Leis aprovadas pela Câmara Municipal e sancionadas pela Prefeitura, a cidade ficou assim distribuída:

· BAIRRO SANTO ANTÔNIO (Lei Nº 938 de 10/12/2009)
Tem como ponto de partida o centro da Avenida Dr. Sílvio Bezerra de Melo com a Rua Dr. Drumond e seu prolongamento até o local que serve de represamento das águas do Açude Público do DNOCS, seguindo em direção ao Norte alcançando a Rua José Pereira da Silva, seguindo a linha divisória do Perímetro Urbano, em direção ao Sul até alcançar a Rodovia RN-288, ao Oeste no trecho asafaltado da entrada da cidade até atingir a Avenida Silvio Bezerra de Melo, ponto inicial do Bairro.
LOGRADOUROS DO BEIRRO SANTO ANTÔNIO
- conjunto Habitacional Manoel Inácio de Medeiros
- conjunto Habitacional Vicente Vital da Silva
- Rua Antônio Guerra
- Rua Alexandrina Maria de Jesus
- Rua Ângelo Tomé
- Rua Antônio Pires Galvão de Góes
- Rua Aurélio Bibiano de Macêdo
- Rua Dr. Nemésio Palmeiras
- Rua Dr. Pedro Pires de Medeiros
- Rua Henrique Araújo de Góes
- Rua Hiroilton Pereira
- Rua João Florentino de Medeiros
- Rua José Barros de Medeiros
- Rua José Pereira da Silva
- Rua José Sagário de Maria
- Rua Júlio Barbosa do Nascimento
- Rua Leôncio Etelvino de Medeiros
- Rua Luiz André de Maria
- Rua Luiz Geraldo Filho
- Rua Manoel Lobo de Medeiros
- Rua Manoel Martiniano de Medeiros
- Rua Maria Augusta de Jesus
- Rua Maria Josefina de Medeiros
- Rua Osvaldo Azevedo de Góes
- Rua Rafael Pereira de Araújo
- Rua Salvina Francelina de Araújo
- Rua Sinval Azevedo
- Rua Valdemar de Araújo Dantas
- Rua Vitalina Olindina de Araújo

· BAIRRO NOVO HORIZONTE (Lei Nº 939 de 10/12/2009)
Tem início no começo da Rua Bartolomeu Fernandes de Araújo, segue até a Rodovia RN-288 próximo ao primeiro Posto de Combustível e prolonga-se ao Conjunto Habitacional Sebastião de Araújo Filho,margens do Estádio Municipal de Futebol e Conjunto Habitacional Francisco Inácio de Medeiros (próximo ao açude da Pitombeira), seguindo a Rua Antonio Apolinário de Araújo continuando pela Rua Bartolomeu Fernandes de Araújo, até o ponto inicial do limite do bairro.

LOGRADOUROS DO BAIRRO NOVO HORIZONTE
- Conjunto Habitacional Francisco Inácio de Medeiros
- Conjunto Habitacional Sinval Azevedo
- Conjunto Habitacional Sebastião de Araújo Filho
- Conjunto Habitacional Antonio Alves da Silva
- Rua Abílio Córdula
- Rua Albino Bispo de Sales
- Rua Ana Fernandes
- Rua Antonio Alves da Cunha
- Rua Antonio Apolinário de Araújo
- Rua Antonio Ferreira Dantas
- Rua Bartolomeu Fernandes de Araújo
- Rua Cícero Dedice de Góes
- Rua Cícero Simão Bezerra
- Rua Doralice Medeiros
- Rua Dr. Mário Nóbrega de Araújo
- Rua Francisco Assis Dantas
- Rua Francisca das Chagas Vale
- Rua Francisco Pereira de Medeiros
- Rua Gentil Bruno de Araújo
- Rua Herli Ernane de Araújo
- Rua Jeferson Medeiros
- Rua Joaquim soares de Araújo
- Rua João André
- Rua João Bernadino Filho
- Rua José Ludugero de Araújo
- Rua Ladislau Salvino de Medeiros
- Rua Manoel Antonio de Maria
- Rua Manoel Peixinho de Medeiros
- Rua Marcos Pereira Dantas
- Rua Paulo Simão Bezerra
- Rua Pedro Rodrigues das Neves
- Rua Pedro Vital
- Rua Rosária Maria da Conceição
- Rua Sebastião Pereira da Silva
- Rua Teotônio Guerra
- Rua Zé Manuino

· BAIRRO CENTRO (Lei Nº 939 de 10/12/2009).
Começa na Rua Bartolomeu Fernandes de Araújo e continua na Rua Antônio Apolinário de Araújo, atravessando a Rodovia RN-288 seguindo os limites divisórios do Perímetro Urbano, lateral ao Sul do Cemitério Público e final da Rua Francisco Raimundo de Araújo, margeando a lateral do Abatedouro Municipal ao Oeste, alcançando a ponte do primeiro sangradouro do Açude Público até a parte inicial da parede, atingindo a Rua Dr. Drumond.

LOGRADOUROS DO BAIRRO CENTRO
- Avenida Carmelita Monteiro de Medeiros
- Avenida Dr. José Augusto Bezerra de Medeiros
- Avenida Dr. Sílvio Bezerra de Melo
- Praça Celso Azevedo
- Praça de Eventos Dr. Sílvio Bezerra de Melo
- Praça Dr. Pedro Etelvino de Góes
- Praça João de Góes
- Rua Antonio Hipólito de Araújo
- Rua Antonio Sabino de Oliveira
- Rua 24 de Outubro
- Rua Armando Pedreira de Medeiros
- Rua Benedito Vale
- Rua Cipriano Lopes Galvão
- Rua Dr. Pedro Etelvino de Góes
- Rua Dr. Sérvulo Pereira de Araújo
- Rua Emílio Vale
- Rua Ester de Souza Galvão
- Rua Felix Pereira de Araújo
- Rua Francisco Gomes Filho
- Rua Francisco Raimundo de Araújo
- Rua Geraldo Lopes de Araújo
- Rua João Fernandes de Brito
- Rua João Gomes
- Rua João Lopes de Araújo
- Rua João XXIII (rua da usina)
- Rua Joaquim José de Medeiros
- Rua Joaquim Lopes Pequeno
- Rua José Celestino de Medeiros
- Rua José Sebastião de Maria
- Rua Júlio Barbosa
- Rua Juraci de Araújo Bezerra
- Rua Juvenal Lamartine
- Rua Leôncio Pires Galvão
- Rua Luiz de França Dantas
- Rua Miguel Laurentino
- Rua Pe. José Dantas Cortez
- Rua Raimundo Bezerra
- Rua Raimundo Hermes Dantas
- Rua Sebastião Araújo
- Rua Tomaz Pires de Albuquerque

· BAIRRO ALTO DOS REMÉDIOS (Lei Nº 940 de 10/12/2009).
Tem início na ponte do primeiro sangradouro do Açude Público Cruzeta, segue em linha reta limitando-se ao Sul com ares do DNOCS, limite divisório do Perímetro Urbano, traspassando indústrias ceramistas e Rodovia RN-288, entrada para as comunidades rurais e laterais ao Norte da Rua Leonácia Verônica de Araújo, passando sobre o segundo sangradouro do referido Açude e seguindo na parede deste até o primeiro sangradouro.

LOGRADOUROS DO BAIRRO ALTO DOS REMÉDIOS
- Rua Alzira Etelvina Alves
- Rua Cipriana Bezerra de Medeiros
- Rua Leonácia Verônica de Araújo
- Rua Maira Izaura de Araújo
- Rua Rita Maria Ferreira

segunda-feira, 24 de maio de 2010


SERIDÓ HISTÓRICO


SERIDO, da palavra “Ceri – Toh”, de origem indígena que significa “sem folhagem”, com pouca sombra e cobertura vegetal. O Seridó já era habitado há nove mil anos atrás. Seus habitantes deixaram marcas de sua passagem, que são as pinturas rupestres, presentes ainda em alguns municípios, como: Parelhas, Carnaúba dos Dantas e Jardim do Seridó.
Naquela época habitavam os sertões do Seridó, várias tribos. Aqui viviam: os Cariris, os Canindés, os Jenipapos, os Pegas e os Sucurus. Eram inquietos e nunca se fixavam num lugar por muito tempo. Viviam da caça e da pesca.
Entre os anos de 1680 e 1700, chegam ao Seridó os primeiros fazendeiros. Alguns portugueses com seus descendentes, pernambucanos e paraibanos. Formando as fazendas que dariam origem as cidades. Com a chegada dos homens brancos e seus gados, as tribos em defesa de suas terras se revoltaram e iniciaram uma luta armada, que fica conhecida com a Guerra dos Bárbaros.
Com o desenvolvimento das fazendas e a devoção religiosa dos fazendeiros inicia-se a construção das capelas (igrejas) e casas que deram origem aos primeiros arruados, povoados, vilas e cidades. Entre as principais: Vila do Príncipe (Caicó), Acari, Serra Negra, Jardim do Seridó e Currais Novos.
Com o poder do algodão surge no Seridó a apresentação de seu maior legado: a política. O líder José Bernardo, os governadores José Augusto e Juvenal Lamartine.
Com sucessivas e longas secas entra em decadência a pecuária. Por volta de 1860 surge a agricultura e a cultura do algodão, que seria o grande impulsionador da economia seridoense.
A partir do final da década de 60 ocorre o declínio do algodão, e já no início da década de 90 tem início o processo de industrialização do Seridó com a formação de várias indústrias: bonelarias, cerâmicas e de laticínio.
SERIDÓ GEOGRÁFICO
Os recursos naturais (água, clima, solo e vegetação), os animais e o homem formam o ambiente de um lugar. As regiões semiáridas do mundo inteiro se caracterizam pela pequena quantidade anual de chuvas. No caso do nosso semiárido, além de poucas, as chuvas são mal distribuídas no tempo (chove muito em pouco tempo e passa muito tempo sem chover) e no espaço (chove em alguns lugares e em outros não). Além disso, no caso específico do semiárido do Brasil, ocorrem secas anuais e, às vezes, em dois, três anos seguidos.
No Seridó, temos uma vegetação rala e de pequeno porte nos tabuleiros, que tem solos pouco profundos e rochosos. Já nas margens de rios e açudes, temos solos mais profundos que são formados pelas águas barrentas. Essas características não indicam que o nosso meio ambiente é ruim para se viver ou produzir. Se soubermos conviver com o nosso ambiente natural teremos, além da sua inegável beleza, as condições de viver muito bem em nossa região, produzindo riquezas.
Como já vimos, a pecuária dominou o ambiente do Seridó no início de sua formação. Depois, veio a atividade algodoeira. A cultura do algodão enfrentando crises (disputa com outras regiões e a praga do Bicudo), deixa de ser a principal fonte de renda. Sem meios de sobrevivência, o homem cortou as árvores da caatinga, retirando lenha para as olarias, (posteriormente cerâmicas) e para a produção de carvão. A exploração incorreta dos solos, o pastoreio excessivo e o desmatamento da caatinga levaram ao desequilíbrio ambiental.
Com a ocorrência freqüente de grandes secas, o desequilíbrio ambiental se transformou em um processo de desertificação, ou seja, não se pode tirar o mesmo proveito da terra como antes.
Esse desgaste ambiental tornou a vida no campo mais difícil. Sem possibilidade de sustentar-se o homem rural mudou-se para as cidades. Nas cidades, o lixo e os esgotos nem sempre são tratados e depositados corretamente. Muita gente não tem consciência e joga tudo na natureza. Assim, estraga a qualidade das águas, mata as árvores e os animais da região. O desenvolvimento só é bom quando é justo, trazendo benefícios para todos. O homem e a natureza vivem em harmonia.
O Seridó, hoje, apresenta condições ambientais críticas, já sendo considerado por algumas instituições especializadas como uma região em franco processo de desertificação. É possível tirar vantagem das nossas supostas adversidades (clima, solo, relevo, entre outras) e garantir o mesmo para nossos descendentes. Para isso, devemos aprender a conviver com o nosso meio, respeitando os limites das suas possibilidades
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CRUZETA COMEMORA 50 ANOS DE FESTA DA COLHEITA

HISTÓRICO:  FESTA DA COLHEITA

(50 anos de tradição ao homem do campo).

A tradicional “Festa da Colheita” foi idealizada no ano de 1960 pelo Pe. Ernesto da Silva Espínola. O objetivo era promover o intercâmbio cultural entre a sociedade rural e urbana, agradecer a Deus e a Virgem dos Remédios pelas chuvas e a boa colheita e por fim levantar fundos para a matriz. Segundo o jovem escritor Walclei Azevêdo em seu livro Fatos Pitorescos da Cidade de Cruzeta: o Pe Ernesto montou uma brilhante equipe de organizadores, todos membros da JAC ( Juventude Agrária Católica ). O grupo era composto por: Alexandrina campos, Jurandi Cardoso (Didi Cardoso ), Anaíde Nascimento, Maria da Paz Dantas, Maria Nazareth de Azevedo Vital, Isaura Crispim, de Almeida, Maria Almira, Avani Guerra, Herli Araújo, Manoel Ângelo, Manoel Dantas ( Coquinha ), Hilton Medeiros, José Simões, José Francisco do Nascimento (Melé ) e alguns simpatizantes. Os jovens passaram a tarde inteira carregando palhas de coqueiro do sítio de Medeirinho para a cidade, a fim de enfeitar as ruas por onde passaria o desfile do dia seguinte. A ornamentação findava no largo da matriz, onde se armou um palanque que serviria para acomodar o altar da celebração e as autoridades, durante as missas do agricultor.
No decorrer da noite, Avani Guerra e Coquinha não dormiram, apenas deram pequenos cochilos, sentados na calçada da igreja, armados de pau para espantar os jumentos que quisessem comer a decoração. O restante do grupo encontrava-se na casa de Didi Cardoso fazendo as canjicas e as pamonhas para o almoço regional do grande dia. Apesar da ansiedade e inexperiência da turma, tudo saiu conforme combinado.
CARACTERISTICAS: De acordo com pesquisas do historiador nato Macêdo, “o evento tem início com uma Assembléia Campal um dia antes (noite) em frente a Igreja de Nossa senhora dos Remédios. A Assembléia oportuniza o encontro dos talentos populares existentes no município. São realizadas peças teatrais, dublagens musicais, danças e apresentações de grupos musicais populares e eruditos. É também uma homenagem cultural aos agricultores por seu valioso trabalho. Em anos anteriores elegia-se um tema onde o mesmo era retratado em um grande painel, confeccionado a base de grãos e produtos naturais – tendo sido a primeira obra pelo artífice Dângelo Moisés, sua irmã Ângela Maria e Múrcio. Por alguns anos a apresentação do painel foi extinta. No ano de 2005, alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) da EMCAS (Escola Municipal Cônego Ambrósio Silva), com iniciativa da professora Renilda Pereira e colaboração dos artistas plásticos Ronaldo Macêdo e Mantena, realizaram o desejo de muitos resgatando a tona esta linda obra de arte, a qual é exposta ao público durante os festejos.
No dia seguinte, pela manhã, acontece um desfile pelas ruas da cidade com as classes e grupos que constituem a vida rural e urbana do município. Após, é celebrada a tradicional missa campal, onde os agricultores depositam ao pé do altar os produtos colhidos da terra. Ao meio dia realiza-se uma confraternização (almoço) com os agricultores. Atualmente, além dessas características já mencionadas, são realizadas missas na zona rural nas residências dos agricultores. Após a missa acontecem leilões e vendas de comidas típicas.
Apesar de todas essas especificidades a Festa do Agricultor perdeu um pouco seu brilho em decorrência da inculturação promovida pela tecnologia, que aos poucos toma o espaço rural. No lugar dos cavaleiros e vaqueiros surgiram às motos e carros que facilitam o trabalho rural, a eletricidade também chegou e faz parte do cotidiano do homem do campo, a internet, a TV, dentre outros. Mas tudo isso veio facilitar a vida simples dos sítios e fazendas que, de certa forma promovem o desenvolvimento agrário do nosso município.

domingo, 23 de maio de 2010

NATALUma aventura inesquecível.

Natal, capital do Rio Grande do Norte, também tida como a Cidade do Sol, Cidade das Dunas, Cidade Presépio ou Capital Espacial do Brasil, possui o clima mais úmido e ameno do país, em decorrência da brisa recebida constantemente do Atlântico. A temperatura média é de 26, 4°C, a capacitação pluviométrica mantém-se em torno de 1,180 mm anuais, e o período de insolação é de 10 horas diárias. Todas essas condições conferem a Natal uma situação única, favorecida principalmente pela sua excepcional posição geográfica. São sonhos, vibrações, entusiasmos, o êxtase do paraíso tropical.

RIO GRANDE DO NORTE (Histórico)

O RIO GRNDE DO NORTE é um Estado da Região Nordeste do Brasil.
No século XV, povos do continente europeu tiveram notícia de umas terras que acreditavam ser bastante ricas em recursos naturais. Esses povos, principalmente os holandeses, franceses, espanhóis e portugueses, ficaram interessados nessas terras e em suas riquezas.
No dia 22 de abril de 1500 (século XV), uma esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou à terra cobiçada por tanta gente.
Na divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, O Rio Grande do Norte ficou sob a responsabilidade do donatário João de barros que se uniu a Aires da Cunha para, juntos, tentarem colonizar a capitania. Quando as expedições colonizadoras chegaram a Capitania do RN encontraram-na habitada por duas nações indígenas: Tupi e Cariri. No litoral viviam os Potiguares, índios que faziam parte da Nação Tupi. No interior viviam os índios Janduí e Paiacú, que pertenciam a Nação Cariri.
Em 1597 os portugueses começaram a construir uma base militar sob a orientação do jesuíta Gaspar de Samperes. Essa base teve início em 06 de janeiro de 1598 e recebeu o nome de Fortaleza dos Reis Magos, a qual foi concluída no mesmo ano, passando a ser a sede administrativa do Governo da Capitania.
Distanciando-se da Fortaleza dos Reis Magos (Forte), construíram uma capela, hoje a antiga Matriz da Cidade Alta, e, junto com sua inauguração, no dia 25 de dezembro de 1599, fundaram a cidade de Natal.
O nosso Estado limita-se a LESTE e ao NORTE, com o Oceano Atlântico, a OESTE com o Ceará e ao SUL com a Paraíba. O RN, mesmo com uma área de mais de 53.000 Km², é um dos maiores estados nordestinos. As coordenadas geográficas nos mostram que estamos localizados no hemisfério sul - ocidental.
Fazemos parte de uma grande região, juntamente com mais oito estados. Estamos na esquina do nordeste, ou melhor, estamos a nordeste do Nordeste.
Somos uma porção significativa deste país ocupando 0,62% do território nacional. Também somos americanos, pois nosso País é parte da América do Sul. O RN no contexto sul – americano ocorre sofre mudanças de escala fazendo com que o nosso estado se mostre menor.

sábado, 22 de maio de 2010

LUTAS DE UM SONHO
(Macedo/1998)
De um sonho surgiu
De um sonho brotou
O povo aplaudiu
O seu genitor

Do sítio Remédios
Joaquim foi seu nome
Para a nossa cidade
Tu és grande homem

Dos tempos de então
Neste grande dia
A nossa cidade
Com luta emergia

Muito se trabalhou
Tanto se sofreu
Mas a mãe natureza
Cuidou bem dos seus

Progresso chegou
Um novo ideal
Sou filho daqui
Minha terra natal

Nossa padroeira
Com todo o seu manto
Guardai-nos na fé
Zelai nosso encanto

Começo de vinte
Oh! Querido torrão
Cruzeta querida
Do meu coração.

BANDEIRA MUNICIPAL
A bandeira do Município de Cruzeta, Estado do Rio Grande do Norte, é esquartelada em cruz, sendo os quartéis de azul, construídas por faixas recruzetadas de amarelo de três módulos de largura carregada de sobre faixas recruzetadas de vermelho disposta em sentido horizontal e um círculo branco de oito módulos de circunferência, carregada de uma Flor de Liz azul.
A Flor de Liz aplicada na bandeira é o símbolo da padroeira Nossa Senhora da Saúde (dos Remédios), estendendo o governo municipal, e o círculo branco da eternidade por se tratar de uma figura geométrica que não tem princípio nem fim.
CORES:
BRANCO – Símbolo da paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza e religiosidade.
AMARELO – A glória, esplendor, grandeza e riqueza.
VERMELHO – Dedicação, amor pátrio, audácia, intrepidez, coragem e valentia.
AZUL – Representa a justiça, a nobreza, perseverança, zelo, realidade, recreação e formosura.

BRASÃO MUNICIPAL
O Brasão de Armas de Cruzeta é de autoria do heraldista e vexilologista Prof. Arcinoé Peixoto de Farias, é descrito em termos próprios da seguinte forma:
Escudo clássico flamengo-ibérico encimado pela coroa mural de seis torres, de argente encimado de três faixas ondada no mesmo. Acontonadas em chefe, cruzes recruzetadas e ao termo um peixe nadante, entrecuzado9s em ponta, contendo em letras argentinas e tepôneo “CRUZETA” ladeada dos miléssimos 1920 e 1953. Tem o estilo de escudo usado em Portugal a época do descobrimento. A coroa mural é o símbolo universal dos brasões de domínio que, sendo argente (prata) de seis torres, das quais apenas quatro são visíveis no desenho, classificada a cidade representada na terceira grandeza, ou seja, sede do município.
A iluminaria de goles (vermelho) é condizente com os predicados dos pioneiros colonizadores e dirigentes da comunidade.
A cor azul do campo do escudo é símbolo de justiça, nobreza, perseverança, zelo, lealdade, recreação e formosura.
No centro as faixas ondadas encimadas da flor de Liz, tudo de argente prata representando os rios Salgado, Quimporó e do Meio.
As cruzes recruzetadas em ouro lembram o topôneo que a cidade ostenta “CRUZETA “ e os pendores religiosos do seu povo.
O peixe nadante lembra a piscicultura de seus rios e (foi) a principal atividade econômica dos munícipes.
Os galhos de algodão apontam (o que foi) o principal produto oriundo da terra dadivosa e fértil.
No listel de goles (vermelho), cor simbólica da dedicação, amor pátrio, audácia, intrepidez, coragem, valentia, inscreve-se em letras argentinas (prateadas), o topôneo identificador “CRUZETA” ladeado pelos milésimos 1920 de sua fundação e 1953 de sua emancipação política.
(Atores da C.T. Coisas da Terra).
O CRUCIFIXO DE MADREPÉROLA - (A lenda viva de Cruzeta).
No já distante mês de setembro de 1938, uma jovem, nos seus dezoito anos de idade, acompanhada do irmão, chega a Vila de Cruzeta, então Município de Acari; encarregada de estranha missão. Desconheciam o lugar e qualquer pessoa da Vila, mas trazia na lembrança as pessoas que deveria procurar e a tarefa a executar, nos mínimos detalhes, só assim, conhecendo menores particularidades, poderia retirar, de sob as águas do leito enlameado do açude público, um valioso crucifixo de platina. O açude, inaugurado em 1929, e que dera o nome ao povoado, inundara o antigo cemitério, no qual nas caladas da noite, há 44 anos, fora enterrado um machante, assassinado por um colega de profissão. No bolso, a vítima portava um crucifixo ignorado pelo assassino. E a paraibana viera resgatá-lo, cumprir um insistente pedido do morto, o que lhe parecia em visitas inesperadas. A princípio, ficara preocupada, mas habituara-se à sua repetição, que se prolongara até aquela data, ano de mau inverno, para lhe dizer que chegara a ocasião exata, para o resgate.
Seguindo determinação do ex-machante, os dois irmãos hospedaram-se na residência do casal Tomaz Paulino e D. Maroquinha. Outra testemunha fora D. Alice Gurgel, na época, viúva do Dr. Antídio Guerra, então chefe da Estação Experimental do Seridó, em Cruzeta, que dizia: Eu e Donzila conversamos com a moça, perguntei-lhe o que sentia quando via o espírito. A princípio disse ela: sentia muito medo, mas com o tempo, fui me habituando até conversar com ele naturalmente.
A notícia espalhou depressa e um pequeno ajuntamento de curiosos já se encontrava às margens da represa, que se alonga com a estiagem, quando a moça, o delegado José Luiz e o Sr. Tomaz, acomodaram-se numa canoa movida a remo, acompanhada por outra levando o comerciante João Lopes e o jovem Sinval Azevêdo (pai de Vivim), facilitados pelas águas paradas do açude, os dois pequenos barcos não demoraram chegar ao local, onde o Sr. Tomaz presumia encontrar-se o cemitério submerso. Mas, para espanto dos acompanhantes, a paraibana da cidade de Soledade discorda e, aponta para outra direção: “- Ele está dizendo que o lugar é ali”. No ponto indicado, ela desce com água um pouco acima dos joelhos. No meio de silenciosa expectativa, e deixando transparecer na fisionomia compreensível ansiedade, ela apalpa o leito raso do açude, mas só lama corre entre seus dedos. Inesperadamente, o seu braço é levemente desviado, como se alguém o puxasse, levando-o direto ao crucifixo, facilmente identificado pela apalpação.
O misterioso achado foi objeto de incontida curiosidade. Discutiam inclusive o seu valor material, chegando o Sr. Bila a pesá-lo na balança de sua farmácia. Os moradores do lugar, liderados pelo Pe. Ambrósio não queria deixá-lo sair de Cruzeta. A possibilidade de perder o crucifixo assustou a paraibana. Amedrontados, os irmãos, na manhã seguinte, ainda no escuro, passaram pelas ruas desertas da vila, e desapareceram na estrada de regresso a Soledade, para grande frustração do Pe. Ambrósio, que desejava ver o crucifixo no altar-mor da Capela de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira da Cidade.
NOTA: No ano de 2009 um grupo de alunos da faculdade natalense, juntamente com o elenco da Companhia de Teatro Coisas da Terra de Cruzeta, produz uma curta metragem encenando a história narrada pelo casal Tomaz Paulino e D. Maroquinha.

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A CRIANÇA CRUZETENSE

A criança cruzetense do novo milênio diverge muito da do passado, principalmente em valores e cultura. Antes brincavam prazerosamente dentro de sua ingenuidade infantil. Quem não se lembra do velho faz de conta: “o gado de osso, onde os meninos criavam verdadeiras fazendas com grandes rebanhos, da velha baladeira de liga de bicicleta, da bola de meia, ou das famosas bonecas de sabugo de milho e de pano”?
Assim eram nossas crianças. Não tinham muito que fazer, principalmente porque grande parte da população habitava a zona rural. Cruzeta ainda estava nascendo.
A criança cruzetense da década de vinte, trinta, quarenta e cinqüenta não tinha tantos privilégios a educação, a cultura e ao lazer. Filhos de agricultores, uma grande maioria destinava-se ao cultivo da lavoura e da criação de animais.
As noites tediosas dos sítios eram quebradas pelas luzes dos candeeiros, dos vaga-lumes e das estrelas e as brincadeiras de rodas e jogos dramáticos, a brincadeira do anel, to no poço, passarás e tantas outras.
Em meio a tudo isso o tempo ia passando, a cidade crescendo e junto com esta modernização foram também nossas crianças em meio à tecnologia e ao desenvolvimento econômico. Nossos valores ficaram para traz. Nossas crianças dividem seu tempo com os brinquedos eletrônicos, videogame, internet, TV e CD. A juventude sem uma perspectiva de futuro esbalda-se nas noites cruzetenses aos embalos dos sons frenéticos do funk, forrós, dentre outros.
A inocência acabou e muitas destas crianças queimam etapas de sua adolescência em meio a festas, etiquetas, badalações e ao namoro prematuro.
Falta o lúdico familiar, o diálogo doméstico e um melhor desempenho pedagógico por parte das escolas.
Enfim, como seria bom que as crianças de hoje pudessem reviver um pouco das dos passado.

sexta-feira, 21 de maio de 2010


Oi! Bom dia! Boa tarde! Boa noite!


Você, caro visitante deste Blog, está convidado a sugerir novas matérias que falem da história e da cultura do município de Cruzeta. Dependendo do assunto atenderei com o maior prazer.

Seja muito Bem-vindo e aproveite todo esse conteúdo e divulgue este espaço a tantos quantos quiserem.


Um grande abraço: Macêdo.


ASPECTOS EDUCAIONAIS
A educação do nosso município encontra-se em estágio de evolução, com metas primordiais a motivação e a formação social dentro de uma nova linhagem de aprendizagem.
A educação tem como sede a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte com a função de repassar o ensino básico público desde Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos.
Temos como Secretária Municipal a Srª Maria Rosa Monteiro de Medeiros Oliveira.

ESCOLAS ATUAIS EM ATIVIDADE:


- Centro Municipal de Educação Infantil Joaquim Lopes Pequeno -Fund.2005 -Municipal
- Unidade Thomaz Freire de Medeiros - Fund. 1988 - Municipal
- E. M. Ana Assis de Medeiros - Fund. 1991 - Municipal
- E. M. Cônego Ambrósio Silva - Fund. 1997 - Municipal


- E. E. Joaquim José de Medeiros - Fund. 1965 - Estadual
- E. E. Otávio Lamartine - Fund. 1935 - Estadual

ASPECTOS SÓCIOS CULTURAIS

Os bens culturais da atualidade na nossa cidade estão representados pela Filarmônica 24 de Outubro, pela Companhia de Teatro Coisas da Terra surgido no ano de 1996 e que encenam desde 1997 a Paixão de Cristo, através da Biblioteca Pública Municipal no setor literário, A festa da Colheita, Festa de Nossa Senhora dos Remédios e Capelas de Santo Antônio e São Pedro (incluindo as capelinhas da zona rural), Coroação de Nossa Senhora dos Remédios (no mês de maio) o Carnaval de Rua e seus blocos carnavalescos, Aqui Acontece São João e também da cultura imaterial (diversos artesãos, contadores de histórias e anedotas, ditos populares, lendas e brincadeiras folclóricas), e dos tipos humanos (ceramistas, agricultores, pecuaristas, funcionários públicos, benzedeiras, dentre outros).

SÍMBOLOS MUNICIPAIS

Geralmente são três os símbolos de um município: a Bandeira, o Brasão de Armas e o Hino.
No município de Cruzeta existem apenas dois: a Bandeira e o Brasão.

ASPECTOS SÓCIO POLÍTICOS DE CRUZETA
Cruzeta exerce os três poderes municipais: Executivo, Legislativo e Judiciário.

EXECUTIVO
– exercido pelo Prefeito, eleito pelo povo, para governar num período de quatro anos.


Dr. Sérvulo Pereira de Araújo, foi o primeiro prefeito interino (1954 – 1955).
PREFEITOS E VICES-PREFEITOS - escolhidos pelo voto.

PREFEITO & VICE-PREFEITO


1955 - 1960
Dr. Sílvio Bezerra de Melo
Félix Pereira de Araújo


1960 - 1965
Joaquim Lopes Pequeno (Baé)
Dr. Pedro Etelvino de Góes


1965 - 1970
Dr. Pedro Etelvino de Góes
Geraldo Lopes de Araújo


1970 - 1973Cícero Simão Bezerra
Herli Ernani de Araújo


1973 - 1977Dr. Pedro Etelvino de Gões
Sinval Azevêdo


1977 - 1983Sinval Azevêdo
Francisco Inácio de Medeiros


1983 - 1989
Manoel Mauricio de Medeiros
Geraldo Alves da Silva


1989 - 1992Geraldo Alves da Silva
Dr. João Nicásio Feitosa da Silva


1993 - 1996Manoel Maurício de Medeiros
José Leônidas da Silva


1997 - 2000Geraldo Alves da Silva
Maria das Dores Mascena


2001 - 2004
Geraldo Alves da Silva
Maria das Dores Mascena


2005 - 2008
José Sally de Araújo
Mônica Maria de Medeiros


2009 - 2012José Sally de Araújo
José Jerônimo de Oliveira

A função básica administrativa do Executivo é construir, fazer ou prestar serviços do interesse da coletividade: cuidar da saúde, educação, segurança e do desenvolvimento social da cidade.


LEGISLATIVO – exercido pelos vereadores que elaboram a Leis municipais de interesse da comunidade, aprovando-as dependendo da maioria de escolha, democraticamente, para que a mesma seja sancionada e executada pelo Poder Executivo (prefeitura).


VEREADORES ATUAIS (2009 - 2012)

- Joaquim José de Medeiros

- Domingos Alves de Araújo

- Cypriano Pinheiro Medeiros de Araújo

- Mônica Maria de Medeiros Silva

- Porfírio de Assis Filho

- Itan Lobo de Medeiros

- Maria de Lourdes da Silva

- Edílio Lobo de Medeiros

- José Leônidas de MedeirosEssas pessoas, (num total de nove vereadores), exercem suas funções na Câmara Municipal.


JUDICIÁRIO – a função básica do Poder Judiciário é de assegurar os direitos de todos e resolver as questões entre as pessoas no que compete ao termo judicional.
No nosso município este poder é exercido pelo Juiz de Direito e um Promotor Público. O nosso Fórum chama-se – Fórum Municipal Desembargador Silvino Bezerra Neto.

- JUIZ (substituta): Drª Cintia Cibelle Diniz de Medeiros

- PROMOTOR: Dr. Cláudio de Melo Ferreira


Contamos ainda com uma Zona Eleitoral - 56ª ZONA

- ANALISTA JUDICIÁRIO: Solon Rodrigues de Almeida Netto

- TÉCNICO JUDICIÁRIO: João Saraiva Vieira Júnior

Economia
No início a nossa economia era bastante rudimentar. Importávamos o que consumíamos por intermédio de negociantes ambulantes, caixeiros viajantes e comerciantes estabelecidos com armarinhos, bodegas, casas de tecidos, dentre outros. A compra dos artigos: farinha de mandioca, rapadura, feijão arrancar, fumo, etc., era feita quase sempre a vendedores ambulantes da região do Cariri, Brejo e dos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia e do Sul do país.
A feira livre do nosso município era realizada aos domingos. No ano de 1997 a mesma passa a ser realizada aos sábados a pedido dos comerciantes locais. A indústria baseava-se no beneficiamento do algodão em várias fazendas, bem como, engenhos para a transformação da cana-de-açúcar, torrefação e moagem do café, transformação do milho, descopamento do arroz da terra, sapatarias, movelarias e olarias. A cerâmica se transformava nas mãos das oleiras como: panelas, agridares, pratos, jarros e potes para o reservamento de água boa. As costureiras vestiam a população com seus modelitos de época, a confecção do chouriço de sangue de porco, do sabão de sebo, manteiga, queijo. Fabricavam-se redes de dormir através de teares manuais, redes de pescar, rendas de bilro, dentre outras tantas atividades.
Atualmente a nossa economia baseia-se em micro indústrias, como: cerâmicas que fabricam telhas, tijolos e lajotas, fábricas de confecções e facções, produtos derivados do leite, dentre outros. Destacamos ainda o grande número de empregos através do comércio local, do artesanato e do funcionalismo público.
As pequenas indústrias, a pecuária, a agricultura e os bens de serviços promovem o desenvolvimento econômico da localidade. Todo este conjunto de atividades realizadas constitui-se em fontes de trabalho e de geração de empregos para a população.

Recursos Hídricos - Águas Superficiais.
O município de Cruzeta encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica Piranhas-Açu, sendo banhado pela sub-bacia do Rio Salgado, que o atravessa em sua porção E. Seus afluentes mais importantes são: Rio Quimporó e os riachos: Poço de Pedra, Cachoeirinha, das Lajes, Cajazeira, Saquinho, da Cachoeira e do Ingá, da Caiçarinha, Jardim e Perninha, do Navio, Pau d’Arco, do Meio e Logradouro. Na porção central, próximo à sede do município, encontra-se um açude de grande porte, o Cruzeta (35.000.000m3/público), alimentado pelo riacho São José. Existem ainda os açudes da EMPARN I e II (100.000m3). Os rios são temporários e deságuam no açude público.


Solos
Solos predominantes e características principais:
Bruno não Cálcico - fertilidade natural média a alta, textura arenosa/ argilosa e média/argilosa, fase pedregosa, relevo suave ondulado, bem drenado, muito susceptível a erosão e relativamente rasos.
Uso: a maior parte destes solos está ocupada pela vegetação natural que é aproveitada com pecuária e agricultura extensiva de modo precário.


Relevo
De 100 a 200 metros de altitude.
Depressão Sertaneja - terrenos baixos situados entre as partes altas do Planalto da Borborema e da Chapada do Apodi.


Geologia
O município de Cruzeta encontra-se inserido, geologicamente, na Província Borborema, sendo constituído pelos litotipos dos complexos Serra dos Quintos, São Vicente e Caicó, das Suítes Poço da Cruz e Máfica e das formações Seridó e Jucurutu.
Clima de Cruzeta

Tipo: Clima muito quente e semi-árido, com estação chuvosa atrasando-se para o outono.
Precipitação Pluviométrica Anual: normal: 578,0 mm.
Período Chuvoso: fevereiro a abril.
Temperaturas Médias Anuais: máxima: 33,0 °C - média: 27,5 °C - mínima: 18,0 °C.
Umidade Relativa Média Anual: 64%.
Horas de Insolação: 2.400.Tipo: Clima muito quente e semi-árido, com estação chuvosa atrasando-se para o outono.

Formação Vegetal de Cruzeta

Caatinga Hiperxerófila - vegetação de caráter mais seco, com abundância de cactáceas e plantas de porte mais baixas e espalhadas.
Caatinga Subdesértica do Seridó - vegetação mais seca do Estado, com arbustos e árvores baixas, ralas e de xerofitismo mais acentuada.
Nesses tipos de vegetação as espécies mais encontradas são pereiro, favela, facheiro, macambira, mandacaru, xique-xique e jurema-preta.
Segundo o Plano Nacional de Combate a Desertificação – PNCD, que define desertificação como a degradação da terra nas zonas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultantes de fatores diversos tais como as variações climáticas e as atividades humanas, o município de Cruzeta está inserido em área susceptível à desertificação em categoria Muito Grave.


DADOS GEOGRÁFICOS DO MUNICÍPIO DE CRUZETA
O Estado do Rio Grande do Norte conta com 167 municípios.
O município de Cruzeta está localizado na Mesorregião Central Potiguar e na Microrregião do Seridó Oriental, limitando-se com os municípios de Florânia, São José do Seridó, Acari e Caicó, abrangendo uma área de 288 km², inseridos na folha Currais Novos (SB. 24-Z-B-II), na escla 1:100.000, editada pela SUDENE. A sede do município tem uma altitude média de 231 m e coordenadas 06°24’43,2” de latitude sul e 36°47’24,0” de longitude oeste, distando da capital cerca de 236 km, sendo seu acesso, a partir de Natal, efetuado através das rodovias pavimentadas BR-226, BR-427 e RN-228.O município de Cruzeta foi criado pela Lei n° 915, de 24/11/1953, desmembrado de Acari.
POPULAÇÃO

Segundo o censo de 2000, a população total residente é de 8.138 habitantes, dos quais 3.991 são do sexo masculino (49,00%) e 4.147 do sexo feminino (51,00%), sendo que 5.977 vivem na área urbana (73,44%) e 2.161 na área rural (26,56%). A densidade demográfica é de 28,22 hab/ km2. O município possui 2.071 domicílios permanentes, sendo 1.569 na área urbana e 502 na área rural. Destes, 1.577 t êm abastecimento d’ água através da rede geral, 255 através de poço ou nascente e 239 vem de outras fontes. Apenas 886 domicílios estão ligados à rede geral de esgotos e 1.528 têm coleta regular de lixo.
No ranking de desenvolvimento, Cruzeta está em 12º lugar no estado (12/167 municípios) e em 2.759º lugar no Brasil (2.759/5.561 municípios) Fonte: (www.desenvolvimentomunicipal.com.br).

O IDH-M=0,713 (Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – www.

FJP.gov.br/produtos/cees/idh/Atlas_idh.php).

ORIGEM NO NOME

A cidade de Cruzeta está situada ao Sul do açude público do mesmo nome. Nasceu com o nome de “Vila dos Remédios”.
A origem do seu nome, até então, teria sido idealizado por Joaquim das Virgens Pereira, por motivo do cruzamento dos três rios: Rio do Meio, Rio Quimporó e Rio Salgado.
Mas segundo o historiador e pesquisador Adalto Guerra Filho, o nome de Cruzeta foi dado por Dr. Juvenal Lamartine por ocasião de sua visita ao local da construção do açude. Ele percebeu que o rio onde seria feita a barragem era abastecido por três afluentes que se cruzavam em forma de cruz. Então ele disse: “Isso é uma Cruzeta”. Assim a Vila dos Remédios mudou de nome.


Falar de CULTURA sem falar de Cruzeta, pequena cidade do Seridó, não é a mesma coisa.
Uma cidade hospitaleira, acolhedora, de povo simples, mas que tem uma visão cultural bastante à frente do seu tempo.
Cidade de várias mães, inclusive a dos Remédios, que cobre a todos com simpatia e fervor.
Seja Bem-vindo a Cruzeta: Cidade da cultura popular e erudita. Cidade que exporta e acolhe talentos.

SURGIDA DAS ÁGUAS.


A cidade de Cruzeta baseia-se com a construção de um açude através da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – INFOCS, atualmente chamada de DNOCS.
Segundo o historiador e pesquisador “Adauto Guerra Filho”, a obra seguiu a todo vapor no ano de 1922, e terminou em 1928. Em 27 de março de 1929 operários, engenheiros e o povo em geral assistiam ao empolgante espetáculo do primeiro transbordamento de suas águas.
De 1976 a 1989, quase todos os anos foram bons de inverno. Pouco foram os anos que choveu menos de 500 mm. Com esses bons invernos, o açude Cruzeta transbordava quase todos os anos. Então, a partir de 1990 começou o declínio hidrográfico (porque) em 1990, 91, 92 e 93 as precipitações pluviométricas foram todas abaixo da média. Com todos esses anos praticamente sem chuvas, o açude secou totalmente.
Em 1997, as reservas do açude diminuíram a ponto de ameaçar o abastecimento da cidade.
Em 2009 o manancial transbordou no dia 10 de abril que perdurou até a última semana de julho.

Este ano, 2010, infelizmente o açude público Cruzeta não transbordou.

UM POUCO DE HISTÓRIA






HÁ MUITOS E MUITOS ANOS ATRÁS...


Os primeiros habitantes das terras onde hoje está localizada a cidade de Cruzeta foram os índios Cariris, Janduís e os Caicós. Expulsos pelos colonizadores do vizinho Estado da Paraíba, eles partiram rumo ao Seridó, no Rio Grande do Norte, onde se fixaram. A caçada aos índios continuou e nas últimas décadas do século XVII, na chamada Guerra dos Bárbaros, os Cariris, Janduís e Caicós foram expulsos do Seridó, abrindo perspectivas para a colonização da região. Foi nesse período que essas terras começaram a tomar povoação.
Datado pela História o português Antônio Pais de Bulhões foi o primeiro proprietário dessas terras. Vindo da Paraíba, ele chegou às terras que hoje é a cidade de Cruzeta por volta do século XVIII, construindo sua fazenda à margem do Rio São José, num lugar que um beneficiado seu denominou “Remédio” num dia de aflição em tempo de seca, ainda no século XVIII.
Em outro ano de seca, esforçando-se ele para salvar seu rebanho, e o de seu amigo, da fome e da seca, começou a cavar cacimbas no leito seco do rio: se não encontrasse água, seria uma calamidade; se encontrasse, teria o remédio. Encontrou. “Daí a origem do nome Fazenda Remédio”.